Para o Instituto Pike, três matérias primas movimentarão o mercado de biocombustíveis nos próximos anos: óleo de resíduos descartados, de algas e de pinhão manso.
De acordo com o estudo, Biofuels Markets and Technologies, o combustível feito de algas já deve entrar no mercado em 2012. Neste caso, as americanas a ExxonMobil e a Synthetic Genomics já saíram na frente. Elas anunciaram, há poucas semanas, uma aliança para testar o uso de algas na produção de combustíveis.
“Já existem muitas pesquisas com o biodiesel de alga no Brasil. Mas são apenas pesquisas. Se você procurar mil litros de óleo de alga para comprar, não vai encontrar”, afirma o professor da Unicamp, Antonio José da Silva Maciel, doutor em Energia na Agricultura.
Em 2014, será a vez do combustível sintético feito a base de óleo de pinhão manso. Testes do biocombustível já foram feitos no mundo todo, mas ainda são incipientes no Brasil. “O óleo de pinhão manso tem um grande potencial para ser o combustível do futuro. É uma cultura bastante viável no Brasil. Mas ainda falta estrutura de produção, de colheita e até para pesquisa”, diz Maciel.
Já o óleo de resíduos descartados, parece estar mais próximo de entrar no mercado brasileiro. Há vários projetos espalhados pelos 27 estados mais o distrito federal que testam o uso desta tecnologia.
A mais recente dessas iniciativas é coordenada pelo pesquisador de Agroenergia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, José Dilcio Rocha. O projeto, que já está em andamento, recebeu 2,5 milhões da FINEP, a Financiadora de Estudos e Projetos, para construir uma usina-escola de processamento no Distrito Federal.
Fonte: Info Exame
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